terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Fora de mim...

Ontem li o livro da Martha Medeiros "Fora de mim" e me deparei com uma história que parece já ser vivida por mim. O mais estranho é que ainda não me aconteceu nada parecido, apenas as descrições da dor de perder um amor, parece que já reinaram em meu ser, por mais que esse amor não tenha acabado!

"Ora, pra que me enganar: você realmente pediu, sem pronunciar palavra, você vinha pedindo, me deixe, olhe o jeito que te trato, repare em como não te quero mais, me deixe, e eu, de repente, naquela noite que poderia ter sido amena, me vi desistindo de um jantar e de nós dois em menos de dez minutos, a decisão mais rápida da minha vida , e a mais loga..."

"...como se a culpa fosse minha e não sua, ou fosse sua e não minha, como se existisse culpa para o término de um relacionameto que simplismente não tinha mais combustível, nem mais estrada..."

"... eu sei que acabou, eu estava infeliz ao seu lado, eu estou infeliz sem você, mentira, eu era feliz ao seu lado, e nem sei se a palvra é essa, feliz. Felicidade é um resumo fácil, uma preguiça de investigar o muito mais que nos ergue diariamente, na época era o que me bastava, eu sabia onde estava e com quem, eu não estou infeliz, eu só estou perdida..."

"...recordo o quanto te quis e o quanto te admirei por amares a mim..."

"... Tenho que faxinar você da minha vida, não posso permitir o atrevimento de você estar aqui sem estar aqui..."

"... O que faço com o aparelho antigo, aquele lotado de torpedos que nunca apaguei, em que você dizia que nunca havia amado ninguem como amava a mim, e nossas brincadeiras, e os 'bom dia, princesa' e os 'boa noite, amor' e todos os nossos segredos. Faço o quê com o aparelho antigo, com o aparelho que registrou todos os nossos telefonemas intermináveis, dou o mesmo fim que dei á sua escova de dente?"

" É o momento de percorrer as lojas da cidade, dizem que é uma eficaz compensação, mas não quero deixar de usar as roupas que usava, não quero vestir cores que não sei se você iria gostar, não quero virar a página, enxergar no espelho uma mulher que você nunca irá ver, ficar bonita como nunca fiquei pra você, porque a dor é a última ligação que mantenho com nossa história, ninguem pode me obrigar a seguir adiante, eu quero ficar onde estou, mesmo sem você, mas, de uma forma estranha, ainda com você, esse você que hoje já não é mais aquele que viajou por tantas estradas ao meu lado, que me levou a uma espécie de transe de tanta alegria..."

"... não me quero de volta, não aquela, não pré-você , a ex-você, não nasci para ser sua ex, para ser seu passado..."

"É apior morte, a do amor. Porque a morte de uma pessoa é o fim estabilizado, é o retorno para o nada, uma definição que ninguem questiona. A morte de um amor, ao contrário, é viva. O rompimento mantém todos respirando: eu, você, a dor, a saudade, a mágoa, o desprezo - tudo que segue. E ao mesmo tempo não existe mais o que existia antes..."

Ai estão algumas partes da primeira história que eu gostei, logo mais eu termino de escrever as partes que mais gostei das outras duas histórias.

Beijos.. Mah*

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

DESPEDIDA


Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Você se torna forte quando se vê longe do que mais precisa!

A pior coisa é quando alguém faz você se sentir especial, e de repente te deixa de lado. E aí você tem que agir como se não se importasse.

Me acostumando... uma pena =/

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Eu sinto...
















Eu sinto falta de um abraço espontâneo, de uma mensagem de bom dia, de uma ligação pra ouvir somente um "eu te amo", de beijar na boca como no começo, de conversar horas e horas sem discutir, das risadas e brincadeiras que só a gente entendia, de um sorriso de saudade, daquele olhar de felicidade... e sabe do que eu sinto mais falta? sinto falta do que eu era, quando todas essas coisas simples eram presentes no meu dia dia.!
Sinto falta de como eu sorria pra você, de como eu te olhava e meus olhos brilhavam, sinto falta das minhas mãos transpirando quando suas mãos me tocavam, sinto falta daquela sensação de borboletas no estômago de quando você me beijava... e por muito tempo eu apenas sinto a falta de VOCÊ!

Amar é surpreender...

A primeira lição está dada: o amor é onipresente.

Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer.

Amar é surpreender.


ps: "No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser."

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Não é amor... é algo mais!

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

‎"Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama."

"Não me complica, não faz assim...
Também não vai ser fácil pra mim...
Ensaiei tanto pra vir aqui...
Infelizmente é o fim! "


ps: ‎"Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama."